Como acontece com todas as outras profissões, nós, que somos endocrinologistas, precisamos nos manter atualizados. Acompanhar avanços e estudos que vão de evoluções na nossa áreaaté como as pessoas que usam nossos serviços se sentem.
Assim, além de aumentar as chances de nossos pacientes terem melhores experiências e resultados, esses conhecimentos também ajudam em avaliações, como na própria prova do Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia, TEEM.
Uma dessas novidadesque não pode fugir do nosso radar tem a ver com a Síndrome dos Ovários Policísticos, SOP.
Em agosto deste ano foram feitos alguns upgrades nos critérios de diagnóstico e de tratamento do quadro.
Mas o que mudou? E por quê?
Oguideline atualizado tem os mesmos autores do último, feito em 2018.
Ele traz 254 recomendações e orientações práticas diferentes – só que agora, baseadas em evidências.
As intenções são tornar mais precisa a detecção da SOP e, ao mesmo tempo, melhorar a consistência dos cuidados.
Continue aqui para saber as principais alterações relacionadas ao diagnóstico:
- Sobre mulheres com oligoamenorreia e hiperandrogenismo clínico
- Sobre o terceiro critério de SOP
- Sobre o estabelecimento da morfologia ovariana policística
- Acréscimo na determinação de morfologia ovariana policística pelo USG
- Sobre a escolha da USG transvaginal ou da USG pélvica
- Sobre níveis elevados de Hormônio Anti-Mulleriano, AMH
- Sobre a dosagem do AMH em adolescentes
- Sobre o nosso preparatório para o TEEM 2024
Sobre mulheres com oligoamenorreia e hiperandrogenismo clínico
Em pacientes com oligoamenorreia e hiperandrogenismo clínico, desde que outras causas tenham sido excluídas, o diagnóstico de SOP está estabelecido.
Ou seja, não é mais necessário o ultrassom, USG, para isso.
Sobre o terceiro critério de SOP
O terceiro critério de SOP, a morfologia ovariana policística, pode agora ser estabelecido por meio de:
- USG ou
- dosagem do Hormônio Anti-Mulleriano (AMH)
Sobre o estabelecimento da morfologia ovariana policística
Para o estabelecimento da morfologia ovariana policística, deve-se escolher entre USG ou AMH.
Isso quer dizer que não devem ser realizados os dois exames.
Acréscimo na determinação de morfologia ovariana policística pelo USG
A determinação de morfologia ovariana policística pelo USG ganhou uma terceira definição: 10 ou mais folículos de 2 a 9 mm por corte transversal do ovário (em pelo menos um ovário).
Sobre a escolha da USG transvaginal ou da USG pélvica
A USG transvaginal continua sendo preferível à pélvica.
Mas, se esta última for utilizada ou se a USG for realizada através de um aparelho antigo, deve-se dar preferência ao uso do volume ovariano ou do número de folículos por corte transversal.
Sobre níveis elevados de Hormônio Anti-Mulleriano, AMH
Níveis elevados de AMH estabelecem o critério de morfologia ovariana policística, substituindo o USG, mas os autores não estabelecem um ponto de corte único.
Sobre a dosagem do AMH em adolescentes
A dosagem do AMH não deve ser utilizada em adolescentes.
Sobre o nosso preparatório para o TEEM 2024
Para revisar conteúdos e se manter atualizado em relação a temas como esse e muitos outros de Endocrinologia e Metabologia, o mais recomendado há anos é o nosso preparatório.
Atualmente, ele funciona na versão online pela plataforma Zoom e conta com muitas vantagens. Veja:
- 9 módulos de aulas e questões ao longo do curso – serão 8 módulos de aulas, realizados durante um final de semana de cada mês (sábado e domingo, das 8h às 18h), que também contam com simulados sobre os temas abordados. No 9º mês, o módulo é maior: dura 3 dias (sexta, sábado e domingo) e se concentra em avaliações. Serão realizadas e discutidas 100 questões de prova com revisão de conteúdo relevante.
- discussões semanais – com duração entre 1 e2 horas –, onde você tem acesso a questões de provas e conteúdos, podendo interagir com a professora e os colegas para tirar dúvidas
- tanto os módulos quanto as discussões são ao vivo, mas também são gravados e ficam disponíveis por 60 dias para você
- grupo de WhatsApp para quem quiser tirar dúvidas diretamente com a professora Denise Rosso
Então?